Por que metade dos jovens cristãos abandona a igreja antes de atingir
a maioridade? Uma nova pesquisa do Grupo Barna tem algumas possíveis
respostas. A maioria dos jovens vê a igreja como um lugar pouco amigável
e cheio de julgamento. As principais críticas são por acharem que a
Igreja em geral é:
2) oferece uma experiência cristã superficial
3) antagônica à ciência
4) um lugar em que o sexo é tratado de maneira errada
5) não valoriza outros tipos de fé e espiritualidade
6) hostil com quem não crê no que ela ensina
Este é o resultado de um estudo de cinco anos, compilado agora no livro “You Lost Me: Why Young Christians are Leaving Church and Rethinking Faith”
[Por que os jovens cristãos estão abandonando a Igreja e repensando a
fé], escrito pelo atual presidente do Barna, David Kinnaman. Seu estudo
envolveu entrevistas com 1.296 jovens (norte-americanos) que são ou já foram membros de
igrejas.
Os pesquisadores descobriram que a grande maioria (59%) abandona a
vida da igreja de forma permanente ou durante um longo período de tempo
após completar 15 anos de idade. Um em cada quatro jovens entre 18 e 29
anos afirma que “os cristãos demonizam tudo que está fora da igreja”. E
um terço deles simplesmente acha que “ir à igreja é chato.”
De modo geral, o confronto entre as expectativas da Igreja e a
experiência sexual dos jovens tem colaborado em muito para o
distanciamento. Um em cada seis jovens cristãos afirmam que “cometeram
erros e sentiram-se julgados pela igreja por causa deles”. Enquanto
isso, 40% dos entrevistados católicos entre 18 e 29 anos acreditam que a
doutrina de sua igreja em relação à sexualidade e ao controle de
natalidade estão “desatualizados”.
Kinnaman classifica essa evasão dos jovens da igreja como um problema
que requer providências urgentes, já que normalmente os jovens saem de
casa cedo, vão para a faculdade ou começam logo a trabalhar, casam e têm
filhos antes dos 30 anos.
“As igrejas não estão preparados para lidar com o ‘novo padrão’”, diz
Kinnaman. “No entanto, o mundo está mudando de maneira significativa,
como um acesso cada vez maior ao mundo e a diversas ideologias, em
especial por conta da tecnologia, fazendo crescer seu ceticismo em
relação a figuras externas de autoridade, incluindo o cristianismo e a
Bíblia.”
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